O Governo
do Amazonas criou uma força-tarefa para antecipar as demandas emergenciais da
cheia deste ano. Segundo a Defesa Civil do estado, esse ano a subida das águas
deve alcançar pelo menos 50 localidades, entre municípios e comunidades do
interior.
Estão envolvidos na força-tarefa
órgãos como a Defesa Civil, a Secretaria de Estado de Saúde (Susam), Secretaria
de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) e Fundação de
Vigilância em Saúde (FVS). Em reunião nesta sexta-feira (25), as pastas já
iniciaram os planejamento das ações.
“Queremos levar não somente a ajuda
humanitária, mas também atendimento às famílias com vários serviços, de saúde,
cidadania, tudo que possa aliviar o sofrimento das pessoas que todos os anos
são afetadas pelas cheias dos rios. Mas, para isso, é fundamental antecipar o
planejamento das ações”, disse o governador Wilson Lima, por meio de nota.
A Defesa Civil e a FVS já
identificaram que haverá um nível de cheia elevado para os padrões detectados
em outros anos. A reunião, segundo o governo, serviu para ajustar os protocolos
iniciais e deflagrar as providências imediatas, além de evitar a situação de
calamidade nos próximos meses.
Segundo o Subcomandante-geral para
Ações de Defesa Civil, tenente coronel Francisco Máximo Filho, pelo menos 12
municípios já estão em situação de atenção. São eles:
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Beruri;
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Canutama;
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Lábrea;
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Tapauá;
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Atalaia do Norte;
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Benjamin Constant;
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São Paulo de Olivença;
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Tabatinga;
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Coari;
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Fonte Boa;
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Jutaí;
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Tefé.
Ainda segundo o coronel, a Defesa
Civil não pretende atuar de forma isolada, como de costume em outros anos.
A FVS destacou as ações preventivas
realizadas por meio do Comitê Interno de Vigilância em Desastre e Saúde, e
propõe ampliar o comitê a nível estadual. “Compor algo maior, o Conselho
Estadual de Proteção e Defesa Civil, porque isso extrapola a área de saúde. O
objetivo é prover assistência durante um episódio de desastre que pode ser
cheia, seca, ou qualquer outro evento que coloque em risco a saúde da
população”, afirmou, por meio de nota, a diretora-presidente da FVS, Rosemary
Costa Pinto.
A Sejusc, por meio da secretária
Caroline Braz, propôs a utilização de três embarcações da pasta para o auxílio
da Defesa Civil, levando também os serviços de cidadania, como emissão de
certidão de nascimento, RG, CPF e outras documentações e serviços.