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Átila Lins alerta sobre exageros em fiscalização federal em Boca do Acre

Átila Lins alerta sobre exageros em fiscalização federal em Boca do Acre

 Deputado do Amazonas repetiu na Câmara preocupação com as operações ambientais nos municípios do sul do estado.



 O deputado Federal Átila Lins (PSD-AM) utilizou a tribuna da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (1/7), para manifestar preocupação com as operações de fiscalização ambiental no Amazonas feitas pelo Ibama, ICMbio e Polícia Federal.

Dessa forma, o decano amazonense destacou os exageros causados em Apuí e a iminente apreensão em Boca do Acre. O parlamentar clamou por diálogo, respeito e humanidade nas ações dos órgãos federais.

Em seu discurso, Átila Lins mencionou que a população de Apuí ainda está sob o impacto de uma operação que transtornou e indignou as famílias, com excessos por parte do Ibama, ICMBio (Instituto Chico Mendes) e Polícia Rodoviária Federal.


“Felizmente, a operação Atmosfera, em Apuí, foi paralisada e há expectativa de que um canal de negociação seja aberto, dado que muitas propriedades foram destruídas e maquinários queimados, deixando as famílias em estado de choque. Esperamos que os acontecimentos tão desastrosos de Apuí não se repitam em Boca do Acre”, disse Lins.

De acordo com o parlamentar, a preocupação com Boca do Acre se intensificou após o Ibama publicar, em 5 de junho, o edital de notificação nº 5, da diretoria de Proteção Ambiental, que embarga mais de 100 propriedades rurais.

Este edital exige a retirada de animais domésticos e exóticos e a interrupção imediata de qualquer atividade agrossilvipastoril em 30 dias, gerando grande apreensão.

Grito de alerta
Em resposta a essa ameaça, autoridades e a comunidade de Boca do Acre reuniram-se, em 26 de junho, para fazer um “grito de alerta”. Isso, para se posicionar diante de algo que ameaça diretamente a tranquilidade, a economia e a dignidade dos moradores.

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 Átila Lins denuncia excesso e truculência em operações do Ibama no Amazonas
Apelo
O deputado fez um apelo direto ao governo federal, ao Ibama, à Polícia Federal e ao Ministério do Meio Ambiente, reiterando que todos são favoráveis à proteção da floresta, da fauna e dos rios, e que a lei precisa ser cumprida.

No entanto, ele cobrou que pequenos e médios produtores não sejam tratados como criminosos, cercados por helicópteros e com armas apontadas.

Diálogo
Átila Lins defendeu a necessidade de construir uma ponte de fiscalização e produção e que haja diálogo antes da ação. Ele solicitou que sejam consideradas as especificidades da região amazônica, onde a “ausência histórica do Estado” forçou a população a crescer “com as próprias mãos”.

 “Não se trata de proteger infratores, e que quem erra, quem desmata ilegalmente ou age fora da lei deve, sim, ser responsabilizado. Contudo, essa responsabilização ocorra com toda dignidade, sem que haja uma maior intolerância e opressão, e que a fiscalização seja feita com critério e com humanidade”, finalizou o deputado amazonense.

Foto: divulgação


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