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Rios da Amazônia já estão com o menor nível da história

 

Foto: Recorte
A seca extrema já prejudica boa parte da Amazônia. Em Rondônia, por exemplo, ribeirinhos enfrentam dificuldades para ter acesso a água.


Na capital, Porto Velho, não chove há três meses. Por conta disso, o rio Madeira, teve os piores julho e agosto em quase 60 anos, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet)

Além da falta de água, os ribeirinhos também estão sem comida, porque não há peixes. Também não há água encanada porque os poços amazônicos secaram com a chegada da estiagem.

O Igarapé Maravilha, que banha a comunidade de mesmo nome, secou completamente em menos de um mês. As poucas dezenas de peixes que restavam morreram sem oxigênio.

A única opção para os moradores é utilizar a água do Rio Madeira, que está suja. Desde o início do período de estiagem, a Defesa Civil municipal atua nas comunidades ribeirinhas entregando água mineral e kits de hipoclorito de sódio, uma substância que realizará a limpeza e desinfecção da água que agora está sendo consumida pela população.

Desde julho, o Rio Madeira vem alcançando os menores níveis desde 1967, quando começou a ser monitorado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB). Na sexta-feira (23), o Madeira atingiu a cota média de 1,80 metro em Porto Velho: a menor média do ano até o momento e de agosto em toda a série histórica.

Fonte: Correios da Amazônia

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