Estudo da Fiocruz Amazônia aponta que Manaus já vive segunda onda de Covid-19

 


Manaus – Uma pesquisa divulgada pela Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz Amazônia, aponta que Manaus já vive a segunda onda de Covid-19. O estudo é um monitoramento que vem sendo feito dede o mês de abril deste ano, início da primeira onda do novo coronavírus na capital amazonense.

Em entrevista ao programa ‘Diário da Manhã’ da RÁDIO DIÁRIO 95,7 FM, o autor do estudo, pesquisador e epidemiologista, Jesem Douglas Orellana, explicou que o governo está passando a sensação de falso fim de pandemia para a população, devido a medidas de relaxamento de distanciamento social.

“O mais triste de tudo isso é não ver as autoridades sanitárias admitirem essa segunda onda. Os dados que nós temos são contundentes e são dados da própria FVS (Fundação de Vigilância em Saúde). Hoje nós vemos pessoas andando nas ruas sem máscaras, volta as aulas como se fosse o final de uma pandemia, o que não é verdade”, disse.

O pesquisador também revelou que no mês de agosto deste ano, foram realizados menos de 5.000 de PCR testes de Covid-19 em todo o Estado do Amazonas, tendo 33% dos testes positivos. No mês de julho, foram realizados aproximadamente 4.500 testes, onde 21% deram positivos, 12% menor se comparado ao mês de agosto.

“Quando temos um aumento, na quantidade de casos novos da doença de um mês para o outro, você não admite o aumento da circulação viral. Se você não admite isso, é porque realmente está usando as ferramentas inadequadas e inapropriadas para interpretar estes dados e acaba transmitindo uma comunicação sanitária que na verdade, acaba agravando a situação”, completou.

Ainda segundo Orellana, dados repassados pela própria FVS divulgou ter capacidade de realizar mil testes de PCR por dia, tendo assim a estimativa de capacidade operacional máxima mensal de 30 mil testes por mês, mas segundo o pesquisador, foram realizados desde abril até o mês de agosto, apenas 40 mil testes. Ele disse ainda que a Fiocruz, está há semanas sem receber amostras para análise.

“Então como você pode, nos meses de julho e agosto, fazer menos de 5 mil testes em todo o Estado, quando você deveria aproveitar esse momento para aumentar essa testagem. Se temos capacidade para fazer 30 mil testes, deveríamos estar fazendo isso, mas o que vemos é essa tentativa das autoridades sanitárias de tentarem camuflar essa redução de testes. Nós não recebermos amostras, onde temos capacidade pra 200 diários, é muito estranho você abrir mão disso, ainda mais de uma instituição que goza de credibilidade e é certificada”, concluiu.

Ainda segundo Orellana, dados repassados pela própria FVS divulgou ter capacidade de realizar mil testes de PCR por dia, tendo assim a estimativa de capacidade operacional máxima mensal de 30 mil testes por mês, mas segundo o pesquisador, foram realizados desde abril até o mês de agosto, apenas 40 mil testes. Ele disse ainda que a Fiocruz, está há semanas sem receber amostras para análise.

“Então como você pode, nos meses de julho e agosto, fazer menos de 5 mil testes em todo o Estado, quando você deveria aproveitar esse momento para aumentar essa testagem. Se temos capacidade para fazer 30 mil testes, deveríamos estar fazendo isso, mas o que vemos é essa tentativa das autoridades sanitárias de tentarem camuflar essa redução de testes. Nós não recebermos amostras, onde temos capacidade pra 200 diários, é muito estranho você abrir mão disso, ainda mais de uma instituição que goza de credibilidade e é certificada”, concluiu.

D24AM

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