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Estudantes do CETI de Benjamin Constant Entram em Greve Contra Merenda Escolar de Baixa Qualidade

Estudantes do CETI de Benjamin Constant Entram em Greve Contra Merenda Escolar de Baixa Qualidade

Manifestação pacífica denuncia descumprimento de cardápio oficial, má qualidade dos alimentos e problemas de saúde entre alunos

Foto:Mc publicidade

Os estudantes da Escola CETI de Benjamin Constant, no interior do Amazonas, anunciaram que entrarão em greve nesta terça-feira, 06 de maio de 2025, em protesto contra a situação precária da merenda escolar oferecida na unidade. O movimento, organizado pelo Grêmio Estudantil da escola, tem caráter pacífico e busca chamar a atenção das autoridades para um problema que, segundo os alunos, vem se agravando nos últimos meses.

De acordo com a nota oficial divulgada pelo Grêmio, a alimentação fornecida pela empresa terceirizada Pajurá não está atendendo ao cardápio nutricional determinado pela Secretaria de Educação do Estado do Amazonas (SEDUC). As refeições são descritas como incompletas e de baixa qualidade. Faltam itens essenciais como verduras, frutas, proteínas e até mesmo temperos básicos. No café da manhã, os estudantes recebem apenas um pão com margarina e meio copo de café, o que, para eles, é inaceitável em um ambiente escolar.

Além da baixa qualidade nutricional, os alunos relatam que os alimentos são mal preparados — com arroz malcozido, feijão sem sabor e produtos que chegam à mesa em condições duvidosas. Essa situação tem levado muitos a evitarem se alimentar na escola. Ainda mais preocupante, casos de saúde relacionados à má alimentação já foram registrados, incluindo dois estudantes diagnosticados com a bactéria H. pylori e outros com sintomas de gastrite e problemas estomacais recorrentes.

O Grêmio Estudantil aponta também falhas na gestão da alimentação escolar, destacando que a SEDUC estaria em atraso com os pagamentos à empresa responsável, o que pode estar diretamente influenciando a baixa qualidade do serviço prestado. A falta de fiscalização e de compromisso institucional, segundo os estudantes, resulta em consequências graves para quem depende da merenda como principal fonte de alimentação durante o dia.

Entre as reivindicações apresentadas estão: o cumprimento integral do cardápio escolar definido pela SEDUC, fiscalização urgente da empresa Pajurá, regularização dos pagamentos e a garantia de uma alimentação escolar digna, nutritiva e segura. Os alunos ressaltam que o objetivo da greve é mobilizar a comunidade e pressionar por mudanças reais e imediatas.

A mobilização já conta com o apoio de pais e responsáveis, que reconhecem a importância da luta por um direito básico garantido por lei: o acesso à alimentação de qualidade no ambiente escolar. O Grêmio Estudantil reforça que seguirá buscando diálogo com autoridades e espera que a sociedade compreenda e apoie o movimento, que não é apenas por comida, mas pela saúde, pelo bem-estar e pelo futuro dos estudantes.


(*) Com Informações Mc Publicidade

Por Redação SIMCOM

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